sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Inclusão Digital: o mundo na ponta dos dedos

Inclusão Digital: o mundo na ponta dos dedos

Fila de banco durante horas para pagar uma conta, ir à papelaria tirar a cópia de um documento, bater 36 poses numa câmera fotográfica analógica e ficar na maior ansiedade para saber quantas ficaram boas, levar um documento importante de um lugar a outro, urgentemente, na hora do rush, de carro ou de ônibus, tirar um dia da nossa cheia e apressada semana para fazer compras no mercado, ter que tirar o carro da garagem numa noite chuvosa e preguiçosa, para comer uma pizza em alguma boa cantina. Ter que esperar a telefonista completar uma ligação interestadual, e mais tempo ainda, se for internacional. Quem consegue, atualmente, realizar essas ações jurássicas na cabeça? Impossível. Isso não existe na era da conectividade. O mundo cabe na ponta dos nossos dedos.

Estamos vivendo a era da conectividade. Celulares que tiram fotografias, são verdadeiros computadores, gravam, filmam, passam dados para outras máquinas e ainda fazem ligação, como um telefone! Pen-drives (nossas memórias de bolso), GPS, televisões de alta definição, TVs fechadas, controles-remoto, educação à distância, acesso remoto, comunicação via rádio, MSN, twitter, Orkut, e-mails, youtube, softwares que se multiplicam à velocidade da luz.

Distância não se mede mais por quilômetros, metros, ou qualquer outra unidade de medida. O mundo diminuiu, acabaram-se as distâncias, o mundo é pequeno diante da grandeza tecnológica. A velocidade do mundo também mudou. Temos pressa. Estamos vivenciando uma revolução. A convergência de várias mídias, que nos torna, a cada dia, uma sociedade mais competitiva, mais informada e globalizada. Nós somos o meio e a mensagem. Fazemos parte de uma imensa rede mundial de computadores, a internet.

Novas ferramentas foram criadas para permitir a evolução da sociedade dentro do novo contexto cultural. Hoje existe um universo paralelo e virtual, onde podemos ver um parto à distância, conversar com gente do outro lado do globo, interagir com pessoas que nunca vimos, fazer novas amizades e até novos relacionamentos, estudar, fazer contatos profissionais, pesquisar, criar um novo “eu” que aumente nossa auto-estima. Podemos ser várias pessoas em uma só. A que somos e a que projetamos. (C.M.) (Cassia Miranda)

0 Comentários: