“Sinto saudades do tempo que não existiu para nós.

Saudades dos teus olhos que não me viram passar.

Saudade do carinho que não veio de você.

Do encontro que tivemos e não nos encontramos.

Sinto saudades até das saudades que não sentimos.

Da vida que não vivemos.

Quero ser primavera.

Depois morrer.

Só o silêncio é sincero.”

(Augusto Junqueira - trecho do livro Rota 66 - A História da Polícia que Mata - Caco Barcelos)