sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Reflexão

O eterno em nós

Vivemos flutuando no mar do ego.

Nós construímos uma vida baseada no projeto desenhado por arquitetos estranhos a nós, enchemos ela de móveis ditados pela moda dos outros, dançamos e choramos e rimos por sentimentos dosoutros, pensamos com a mente dos outros, assumimos e defendemos as ideias dos outros.

Muito pouco, ou nada, é realmente nosso. Mas toda essa vida é artificial, limitada, e tem um fim previsível e inevitável: a morte.

E então?
De que maneira nos justificamos neste mundo? Buscando e encontrando o verdadeiro, o eterno em nós. Aquilo que sobreviverá à morte, que somos nós mesmos, nosso Eu. Essa porção de existência que há em nós e que quando chega a morte simplesmente retorna ao Todo mas não desaparece.

Iremos continuar flutuando nos rios dos outros, vivendo vidas de outras pessoas, ou começaremos a nadar em nosso próprio riacho, onde a beleza nos surpreende a cada momento e que segue até o mar nos braços do amor e da compaixão?

Vamos continuar a viver na segurança falsa e confortável ou escolheremos a aventura imprevisível mas enriquecedora que é viver? Buscaremos o eterno em nós?

Osho, em “La pasión por lo imposible”

Traduzido do blog Historias de mi corazón e de mi mente

0 Comentários: