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É como diz Renato Russo:
Eu Sei
Somos pássaro novo
Longe do ninho. . . .
Amiga, que lindo texto! Realmente, nós (qualquer que seja a idade) sempre sentimos necessidade desse “colo” da nossa mãe. Que bom que você ainda pode desfrutar do dela. Senti muita saudade do “colo” da minha mãe… meu Deus, como é difícil viver sem ele!…
Oi Cassita! Para falar a verdade a minha mãe não curtia muito esta história de ” estou com medo ” mas meu pai era derretido por todos nós, então ele sempre cedia aos nossos apelos de ” deixa eu ir para a sua cama ” minha mãe ficava uma arara e nós com o consentimento de nosso pai nem dávamos ouvido as reclamações dela, e dormíamos a sono solto. Não ficou mágoas desses momentos e hoje nós os irmãos damos boas risadas, lembrando de como tiravámos a paciência dela com tantos pedidos de “quero ir para sua cama” afinal somos 13 filhos, kkkkkkkkkkkkkk
Tive esse (hoje considerado mau costume) comportamento por muitos e muitos anos. Sempre fui frouxa e medrosa, sobretudo à noite e o meu abrigo era o espaço na cama entre pai e mãe. Beleza de sono! Qdo meu pai faleceu, já c/ 21 anos, passei uns meses dormindo c/ ela no lugar antes ocupado por ele. A orfandade me deixou mais medrosa ainda. Medo da vida. Medo da maioridade.
Seus textos continuam me reportando ao passado. Sempre lindos e comoventes. Yara é bem merecedora deste. Só não entendo porque num texto tão íntimo vc se refere a ela como Dra. Yara Gomes.

É uma brincadeira nossa, Teca. Daquelas que pegam e viram ‘bordão’? Pois é! Mas é mamãe Yara. É que não tivemos essa criação de “mainha” e como ela gosta muito de estudar/trabalhar, virou Dra.Yara! Beijos
Bravo!